segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Momento de Mudança


Fico pensando o que fez os antigos navegadores aventurarem-se alem mar. Tinham casas confortáveis, famílias, grandes amores, estabilidade! O que fez com que tivessem a idéia de explorar novas paisagens, mergulhar no desconhecido em busca de novas oportunidades.
Penso que não existe um momento ao certo, mas que na vida de todos nós, em alguma certa hora, o bichinho da mudança se manifesta. Uns tem a coragem de assumir este risco e outros vivem até o final de suas vidas na sua pequena  e restrita  zona de conforto. 
O que me fez decidir por uma nova atividade completamente diversa da minha área de atuação foi justamente essa inquietação, essa vontade de fazer algo diferente, novo, desafiador.
Nossa primeira e maior barreira somos nós mesmos. O medo de falhar, de fazer algo que nunca fizemos, do que as pessoas Irão pensar e principalmente o medo da mudança nos mantém com os dois pés imóveis.
Passei meses estudando, pesquisando,”Googlando”antes que tivesse a coragem de dar o próximo passo. Penso que foi calculado, pensado, medido, mas, também penso, que foi impetuoso, na medida de que optar por um caminho novo sempre traz um “que” de desconhecido e inevitavelmente, desafiador!
E 2015 foi a data da escolha. Mesmo com todos os ventos me dizendo que seria um ano difícil, resolvi justamente neste ano, começar a mudar!  Conversei muito com as pessoas que sempre me apoiaram e resolvi todas a dúvidas que me assolavam... e aqui estou!  Pronto para o Novo. Decidido pelo Futuro.
Talvez seja a sua hora! Pense, Reflita, Pondere... mas, se for preciso, deixe que seu coração também opine. Afinal, quem não gosta daquele gostinho irresistível de novidade?


terça-feira, 4 de março de 2014



DESPEDIDA NO PAPEL


A tristeza é inevitável! O vazio é uma certeza! A vida é como uma estrada que de repente finda... no nada!
E quanto mais pensamos calcular onde termina essa rota, mais distantes estamos dessa certeza.
A idéia de um não reencontro destrói a nossa alma! O vácuo que se forma entre a última palavra e o silêncio é como se fosse um último capítulo onde o final não foi escrito!
Temos medo do escuro, mas também temos medo desse excesso de luz, do branco que cega, da única certeza que nos acompanha desde o nascimento!
Queremos dizer tantas coisas, sentir tanto as mãos,os braços fechados no abraço... Queremos ouvir tantos sons, entender tantas palavras, mirar apenas nos olhos... e, simplesmente, a impossibilidade.

E como dizer adeus? Como deixar que apenas lembranças preencham esses espaços e se conformar com a falta de contato?
Como saber que por tras da colina, olhos azuis ainda brilhem? Cabelos de trigo ainda tragam sinais de sol?
Não temos respostas... talvez nunca tenhamos! Temos que viver com as incertezas, com o vazio da saudade, mas também com todos os momentos gravados em cada pedacinho de nós, em cada sonho compartilhado, cada riso sem censura, cada momento que congelamos na memória.
Que os ventos nos tragam notícias... 

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

A contagem é regressiva! Por um breve momento revemos todos os passos dados em 2012 e lembramos de todas as promessas que não foram cumpridas, dos telefonemas que não foram dados, das inúmeras desculpas que demos, da falta de paciência com aquele amigo que insistia em ligar quando estavamos ocupados! Lembramos da falta de dinheiro pra fechar o mês, do sono atrasado, da falta de tempo pra ver aquele filme tão legal na TV, do exercício semanal que havíamos prometido fazer! Uma voz lá no fundo nos condena por não termos ido ao aniversário da tia solitária, por não termos ouvido as reclamações dos velhinhos cansados, por termos comprado o DVD pirata da cantora famosa...por outro lado, tantas coisas imprevistas aconteceram... Se pararmos pra pensar, aquilo que não prometemos, que não prevíamos, que imaginávamos... foi, de longe, o melhor de 2012! Aquele papo gostoso no fim de tarde com aquele amigo de sempre na hora menos que inesperada... foi tão produtivo, tão gratificante... O que eu espero, é que em 2013, muitos destes momentos mágicos, inesperados e de longe, muito longe, não programados, aconteçam... A vida pode ser uma longa estrada, mas nós é que construímos o caminho por onde desejamos passar!!! Que venha 2013!!!

domingo, 25 de novembro de 2012

Depois de um longo e severo inverno, estou de volta! Quem sabe consigo uma postagem semanal! Preciso tirar a ferrugem dos dedos e a poeira da cabeça e colocar em ordem os pensamentos... aguardem!

domingo, 28 de novembro de 2010

Morte



Ainda fico muito esquisito diante da morte! Por mais que tenhamos conceitos, impressões, sensações e crenças a morte ainda nos causa um certo desconforto, uma certa falta de chão, um não saber o que sentir. Fico me imaginando ali naquele lugar ... no lugar do morto! Fico imaginando que tudo o que fiz, senti, recolhi, presenciei, amei, odiei, ignorei, acumulei... tudo fica perdido ali naquele espaço de tempo em que ficarei dentro de uma caixa de madeira, imobilizado por quilos e quilos de terra! Não estou sendo cético, descrente, ateu... Acredito realmente em algo superior, na imortalidade da alma, na presença de seres espirituais, no além por assim dizer... mas sempre que vejo alguem morto me ponho em duvida... me questiono o quanto tudo isso parece nao ter sentido nenhum. O que sinto medo não é o morrer em si... da dor, do momento da parada respiratória, do corte do físico... sinto medo é da ausência... do mergulho em águas desconhecidas, do tudo se verter em nada mesmo que seja por alguns instantes! Acredito mais em que tudo continua principalmente por causa deste medo. Não quero e nem consigo acreditar num simples fim... que todo este complexo que formei durante toda a minha vida possa se reverter em apenas um pedaço inerte de algo sem sentido!

quinta-feira, 29 de abril de 2010






Fui ver o filme do Chico! Isso mesmo.. digo apenas Chico por sentir que ele me soa como alguem que fez, que faz e que fará parte de minha família! É do tipo de pessoa, de ser iluminado atemporal que não se sabe como e nem quando passou a ser parte integrante do meu circulo de contatos! Não me considero espírita... não mais! Mas me considero Espiritualista, crente nos mistérios do espírito, da reencarnação e principalmente da caridade. Acredito que nunca houve e infelizmente talvez nem haja mais algum expoente maior de todos estes valores do que o nosso querido Chico!
Chorei muito assistindo o filme pela sensibilidade e pela simplicidade que nosso amigo deixou de presente pra nós em suas inúmeras mensagens. Não tive o prazer de vê-lo ou assisti-lo pessoalmente, mas sinto como se o tivesse feito, como se sempre o conhecesse! Quem sabe, um dia, poderei ter este privilégio? Poder Enxergar em seus olhos uma parte da luz de Deus... um brilho raro de um bruto diamante!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010




Recentemente terminei de ler o livro "A Cabana".
Não posso dizer que tenha sido um livro que mudou minha vida e nem alardear que tenha sido um livro revelador... Mas o conceito e a história me deram luz sobre muitas coisas que tenho pensado e refletido ultimamente. O conceito de um Deus tão humanamente próximo e participativo me indica de que talvez eu não estivesse tão errado nas minhas conclusões. Quando eu era criança e até mesmo adolescente, a única visão que me deram e que eu podia acreditar era a de um Deus Velho, punitivo e rancoroso. Nem mesmo as religiões puderam aliviar a carga que este deus me trazia e muito menos a culpa que eu sentia por não seguir os trilhos corretos da moral imposta por esta ou aquela crença! Persegui por anos alguma filosofia que me deixasse mais próximo daquele Deus que eu acreditava. Lutei contra conceitos firmados e impressos no fundo da minha alma por pais, avós, tios, padres e religiosos para que eu me sentisse mais a vontade em acreditar em algo mais acolhedor... que suportasse meus defeitos, minhas falhas, meu lado incorrigivelmente humano. E só pude encontrar isso dentro de mim.
E o livro fala sobre isso. Da presença dessa força que existe em tudo e em todos e da não necessidade de regras para se possa sentir e viver esse poder. Eu posso vivenciar Deus e tudo o que esse conceito me permite da maneira mais simples e direta possível. E isso me traz a tranqüilidade de viver em comunhão com o que realmente acredito e me aproxima de tudo e de todos que estejam nessa mesma sintonia.